Perigos da Auto Medicação

Conheça os impactos da automedicação na saúde no processo de longevidade.

Perigos da Auto Medicação

O Hábito

Você ou alguém que você conhece tem o hábito de se automedicar?

Os Impactos

  • Reações Adversas e Efeitos Colaterais Intensificados:
    • Metabolismo Lento: Com o envelhecimento, o fígado e os rins têm sua função reduzida, o que significa que os medicamentos demoram mais para serem processados e eliminados do organismo. Isso pode levar ao acúmulo da substância no corpo e, consequentemente, à intensificação dos efeitos colaterais e reações adversas.
       
    • Maior Sensibilidade: Idosos são geralmente mais sensíveis a certos medicamentos, mesmo em doses consideradas normais para adultos mais jovens.
       
  • Interações Medicamentosas Perigosas:
    • Polifarmácia: É muito comum que idosos usem múltiplos medicamentos prescritos para diversas condições crônicas (como hipertensão, diabetes, doenças cardíacas). A automedicação, adicionando ainda mais substâncias sem orientação, aumenta drasticamente o risco de interações medicamentosas perigosas. Um medicamento pode anular o efeito de outro, potencializar seus efeitos colaterais ou até mesmo criar novas reações tóxicas.
       
    • Sintomas Atípicos: As interações podem causar sintomas confusos, dificultando o diagnóstico correto de um problema de saúde.
       
  • Mascaramento de Doenças:
    • Ao tomar medicamentos por conta própria para aliviar sintomas (como dor, febre, tosse), o idoso pode estar mascarando problemas de saúde mais sérios que precisam de diagnóstico e tratamento adequados. Isso pode atrasar a procura por ajuda médica e agravar a doença subjacente.
       
  • Agravamento de Condições Existentes:
    • Medicamentos aparentemente "inofensivos" podem piorar condições de saúde preexistentes. Por exemplo, alguns analgésicos e anti-inflamatórios podem elevar a pressão arterial ou prejudicar os rins. Antigripais podem interagir com medicamentos para o coração ou para a próstata.
       
  • Intoxicação e Overdose:
    • Devido às alterações no metabolismo e na sensibilidade, a dose que seria segura para um adulto mais jovem pode ser excessiva para um idoso, levando a casos de intoxicação e overdose, que podem ser fatais.
       
  • Dependência e Vício:
    • O uso contínuo e sem supervisão de certos medicamentos, como analgésicos fortes ou ansiolíticos, pode levar à dependência física e psicológica.
       
  • Dificuldade de Diagnóstico:
    • Quando um idoso chega ao médico com múltiplos sintomas e um histórico de automedicação, torna-se muito mais difícil para o profissional identificar a causa real dos problemas e prescrever o tratamento adequado.
       

 

Como fazer para evitar riscos à saúde

Sempre se consultar com um profissional de saúde antes de administrar qualquer medicação para melhor orientação.

Sempre ler a descrição(bula) do medicamento ou solicitar que alguém o faça, além de optar por fontes de saúde confiáveis- o conhecimento pode te levar a questionar algumas dúvidas com o médico assistente. 

Não seguir recomendações de amigos ou internet, pois não saberá se aquela substância poderá ser indicada para sua(s) patologias.

O armazenamento é importante em locais adequados, assim como descarte dos medicamentos vencidos.

Manter uma lista atualizada de tudo o que se está usando — incluindo vitaminas, suplementos e até chás naturais — e revisá-la com frequência com seu médico e farmacêutico é um gesto de carinho e cuidado consigo mesmo. Essa simples atitude ajuda a garantir que os tratamentos sejam seguros e realmente façam bem. Afinal, a saúde e o bem-estar são um tesouro que devemos proteger com atenção e carinho.

Se Cuide!


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